sexta-feira, 13 de março de 2009

Eu vou gritar com alguém hoje...não é possível.

Acordo com a mulher me ligando, pedindo para esperar até segunda ou terça-feira para depositar o cheque do pagamento do freela. Que ódio, mas o que é mais um fim de semana para quem já está esperando para pegar o dinheiro extra há duas semanas? Afinal, só preciso pagar as contas atrasadas...nada mais.

Cheguei ao trabalho atrasado, pois dormi no ônibus do Rio até Niterói e, quando acordei, percebi que estava vários pontos depois do meu. Tive que descer e pegar outro bus pra voltar. Que ódio, mas tudo bem. Hoje nem está tão quente assim. O Rio de Janeiro deu um tempo na menopausa e até menstruou uma chuvinha refrescante ontem.

Ao subir as escadas quilométricas para chegar na minha sala, tropeço e quase caio de cara no chão. Que ódio! Esqueci que não sou telecinético para me erguer do chão. Tudo bem...o dia está ruim, mas vai passar.

Quando chego ao meu setor, me avisam que terei que re(re re re re re re)editar o institucional da empresa, pois o diretor AMOU, mas quer mudanças. Que ódio. Como se eu não tivesse avisado que não estava “tão bom”, por causa do roteiro.

Assim que entro na minha ilha de edição, me pedem para ligar pro chefe, pois ele precisava falar comigo sobre o institucional (NOVAMENTE)! Ele me diz que, durante a apresentação, o vídeo estava sem o backgroundmusic. Tento alertar que deve ter sido algum problema na hora da gravação e que (como em qualquer lugar) deveriam ter testado o DVD antes de exibi-lo, já que quando entreguei o trabalho, o vídeo TINHA música. Mas adianta argumentar com o chefe? Que ódio! Apenas ódio. Dele eu me reservo o direito de ter apenas ódio sem me esforçar a pensar em algo positivo.

Para finalizar a tarde (que ainda não acabou), tento me acalmar, aproveito o clima de sexta-feira sem trabalho, ligo a música e começo a escrever. O auxiliar de câmera, entra na minha sala enquanto escrevo esse post e diz:
- Que beleza heim? Musiquinha, computador, ar condicionado... Quer que eu apague a luz para você descansar melhor?

Que ódio! Sério. Ele merece um grito de vai tomar no cu ou vai tomar conta da sua vida ou ainda alguém te perguntou alguma coisa? Escolha, por favor. Eu só quero escolher entre ir pro bar beber ou ir pra casa me matar.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Motivos é que não faltam



Felipe: A gente precisa comprar um suporte para essa porta! Está impossível.
Eu: Suporte pra porta? Ela que fique sem fehcar. Eu PRECISO é de um IPHONE. Olha isso!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cúmulo da dívida


Ontem, no ponto de ônibus voltando para casa, eis que uma senhora se aproxima de mim e me explica que vende porta cartões para sobreviver. Que cobra bem baratinho. Que esse preço precisa, ao menos, pagar a passagem dela e o valor inicial do produto. Que ela mora no Rio...

Depois do quarto argumento dela, não agüentei. Larguei meu verbo curto e simples:
- Amiga, não tenho um centavo. Eu nem sei da onde vou tirar dinheiro para pagar o condomínio esse mês. Você acha que eu preciso de porta cartão, se o meu está estourado?

Ela dá dois passos atrás e pergunta se eu gastei muito no carnaval. Ai que ódio! Passei o carnaval economizando o almoço pra pagar o jantar. Mesmo irritado, respondo com simpatia e cara de tristeza que foi um problema domestico mesmo, um gasto inesperado.

Não é que ela me olhou com cara de peninha?!?!

Ps.: será que dá certo com todos os vendedores e pedintes?

A divertida vida à dois:


Eis que o telefone toca e eu o atendo. É Felipe, pela quinta vez em menos de duas horas, me descrevendo passo-a-passo seu caminho até em casa. Não é que ele tenha muito o que falar, mas ele gosta de falar comigo. É assim mesmo: saudável.

A intimidade

- Cara, eu adoro nossa casa pois sempre tem uma novidade divertida.
Eu pergunto se achou algo interessante, com muito medo de ficar sabendo que a descarga não deu conta do recado (recado imenso que deixei na privada hoje de manhã). E ele responde:
- Você cortou a cabeça de alguém e tentou jogar na privada?
Ui! Não sdeu conta mesmo. Ele achou algo! Fudeu.
- Tem um bando de cabelo que não quer descer de jeito nenhum.
UFA! Ele só achou meus pentelhos, cujos quais aparei hoje pela manhã.
- E olha que eu já caguei em cima horrores e nada da tua pentelhada toda descer! Eu vou ter que tirar com coador de suco!

Tá. O que é o pior na intimidade? Achar um detrito que não desceu ou os pentelhos do seu saco boiando na privada?


O medo

- Então, Carlos, larguei de mão o banheiro e fui arrumar o armário da cozinha. Sabe o que eu achei?
Começo a imaginar o que eu poderia ter largado lá de tão interessante.
- Achei um biscoito bono dentro do pacote, que você abriu há seis meses. Também achei um saco de arroz pela metade. Depois que abrimos ele, já compramos umas outras cinco marcas diferentes.
Eu respondi que isso acontece mesmo. O armário é fundo, tem quase uma outra dimensão paralela ali dentro. Praticamente o armário de Sabrina, a feiticeira.
- Ah! Sabe o que mais achei?
Estava demorando...aí vem algo que eu esqueci que realmente é bizarro. Estava demorando, ele só estava se aquecendo.
- Achei as toucas de prato! – muito feliz ele. Ele procurou pelo brinquedinho por dias a fio e não os encontrou.

Agora, me conta: posso com isso?